Por Minha Vida.
O cardápio da dieta você tira de letra. Dificuldade mesmo é manter a boca sem ocupação entre uma refeição e outra. Fique sabendo que as inofensivas beliscadinhas ao longo do dia atrapalham - e muito! - o seu embate contra a balança. "Você petisca por pura falta de disciplina alimentar", afirma Roberta Stella, responsável pela equipe nutricional do portal Minha Vida.
A especialista conta que não ter horários estipulados para montar os pratos facilita o aparecimento da famosa gula. Comer de pedacinho em pedacinho faz com que a ingestão de calorias extras passe despercebida. "Um pedaço de chocolate no início do dia pode resultar em uma barra inteira no final", alerta a nutri. Até tu, Brutus?
E engana-se quem pensa que optar por alimentos na versão light (você sabe a diferença entre light e diet?) ou saudáveis, como as frutas, torna o pecado menos prejudicial à dieta. Roberta afirma que pequenas beliscadas, seja qual for o alvo, acabam levando ao excesso calórico.
"É claro que as frutas somam menos calorias se comparadas com bolachas, mas é comum as pessoas caírem em armadilhas. As frutas secas, por exemplo, apresentam uma quantidade calórica relevante".
Por outro lado, o jejum prolongado (fique atento aos malefícios das dietas radicais) também não é nada bom para quem luta contra o ponteiro da balança. O ideal é que o intervalo entre as refeições não ultrapasse quatro horas. Seguindo essa orientação, dá para organizar o cardápio do dia em cinco refeições: café-da-manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar.
Batalha contra a boca nervosa
Para não cair em tentação durante o período que intercala as cinco refeições, faça um monitoramento do que você come. "Isso pode ser feito através de anotações diárias sobre tudo que é ingerido", explica a nutricionista do Minha Vida.
Dessa forma, é fácil detectar eventuais errinhos e saber quantas calorias balas, chicletes, bolachas recheadas, salgadinhos e chocolate somam (calcule as calorias das escapadinhas da dieta).
Distinguir a fome da vontade de comer é outro passo importante na hora de se reeducar. Dificilmente os fãs dos petiscos sentem o estômago vazio o dia todo. "A fome é um processo fisiológico. Já a vontade de comer pode ser um simples mau hábito, ou ainda, ter relação com algum processo psicológico", afirma Roberta a respeito de como emoções diversas podem ser transferidas para a comida. "Às vezes, você pode estar passando por um momento de estresse ou muita cobrança pessoal e profissional e, por ansiedade, recorre aos petiscos", exemplifica.
Além dessas táticas (aprenda mais truques para driblar suas dificuldades), deixar a gaveta do escritório livre das tentações é uma boa alternativa. Se você quiser testar sua resistência, guarde um pacote de bolacha e lance mão de 3 ou 4 por vez. "Quando o impulso de comer mais for grande, controle-se. Afinal, fome não é", aconselha Roberta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário